sexta-feira, 31 de outubro de 2008

Comprando em Barcelona


Oi gente. Então, já tinha contado do meu probleminha. Querem saber como resolvi? Algumas doses de Floratil e a pergunta mágica feita pelo meu marido: Quer ir fazer compras no El Corte Inglés?
Não, ainda não inventaram uma mulher que resistisse à um marido perguntando se ela quer comprar alguma coisa numa enorme loja de departamentos européia!!! Claro que eu quero, dãããã.
O El Corte Inglés é a mega loja de departamentos da Espanha, existente em várias cidades do país e também em Portugal. Tipo uma Printemps parisiense só que sem a beleza e o glamour, e claro, com muito menos marcas. Porém excelente se você quiser conhecer a moda e os estilistas locais.Compra-se boas roupas à um preço justo e é possível encontrar quase tudo, de informática, eletrônicos, roupas a artigos de supermercado!E quando a loja abriu suas portas, lá estava eu charlando e me deliciando com a seção dos cosméticos e dos perfumes. É a melhor seção da loja! Infelizmente no quesito bolsas, o El Corte Inglés decepciona. A única marca conhecida era a Guess e mesmo assim as bolsas desta marca não estavam lá essas coisas. Perguntei à uma vendedora desta seção se lá havia um corner do Marc Jacobs (meu marido já estava com ciúmes do estilista dizendo que era para eu parar com esta estranha mania de ir atrás dele como uma psicopata em todas as cidades)e a moça me olhou com cara de quem nunca jamais havia ouvido o nome antes.De fato...
Mas a dica boa é que saindo do El Corte Inglés, bem pertinho existe um shopping pequeno chamado El Triangle. Neste shopping tem uma loja da Sephora creio que ainda maior do que a da Champs Elysées de Paris, se é que isso é possível. E ainda uma Fnac e uma mega loja de óculos de todas as marcas possíveis. E sim, tinha óculos do Marc Jacobs...
Comprinhas feitas, ah, deixa eu contar isso antes, lá na Sephora eu vi sabe um daqueles separadores de dedos que as manicures colocam nos nossos pés pra não bater o esmalte enquanto secam? Pois é, ví um par todo preto salpicado de cristais swarovski. Gente, dá pra ser mais perua do que isso? Num arroubo de loucura eu quaaaaase comprei para fazer um H no meu salão mas depois algo me trouxe à realidade (ou à sanidade, como preferirem)e graças à Deus desisti.
Continuando, comprinhas feitas, voltamos para o hotel para arrumar as malas e seguir direto para o aeroporto de onde seguiríamos para o nosso próximo destino: Lisboa.
Conto aqui que o freeshop de Barcelona é ótimo, grande, com boas opções de compras e inclusive uma boa multimarcas com várias griffes disponíveis, inclusive, ufa, adivinhem quem-Marc, ele mesmo, meu queridíssimo Marc Jacobs, ooooobaaa!
Aviso aos navegantes: Barcelona é uma cidade maravilhosa, lindíssima, de ótimo astral, com muitas opções de restaurantes, a melhor gastronomia fusion do mundo, incluindo chocolates (contei que comi chocolate de chá verde, de páprika e até de pizza?)mas nada especial em compras. Portanto se você é um shopping addicted, escolha outro lugar!Claro que as marcas mais tradicionais estão lá, tipo Louis Vuitton,Dior,Y.S.L, e as mais jovens como Diesel, Replay e Bershka, além da ótima H&M que sempre é uma boa opção bem em conta para quem não quer gastar muito.Todas ficam na região da Passeig de Grácia ou na Avenida Diagonal. Mas senti falta do algo a mais, sabe? Não consegui comprar, por exemplo, a fragância que eu gosto da Annick Goutal e acabei escolhendo outra. Não achei lojas da Prada, do Tom Ford, do Christian Louboutin, somente multimarcas que vendiam algumas peças...Mas tudo ok, eu nunca escolho a cidade em função das compras, para mim compra de viagem é apenas um detalhe, se der deu, senão eu me divirto com outras coisas... Numa cidade que tem um bairro inteiro gótico, uma Sagrada Família, que conta com museus de ninguém menos que Picasso, Miró e Salvador Dali além de um inteirinho dedicado aos chocolates (vá, fica no bairro do Born, na rua Comerç)e que ainda por cima tem praia cheeeeeia de barzinhos descolados, quem se importa se a Miu Miu não tem uma loja lá?
E amanhã teremos Lisbooooooa!!!!!
P.S: O El Corte Inglés de Barcelona fica bem em frente à Praça Catalunya

quinta-feira, 30 de outubro de 2008

Estoy bien, pero no mucho...

E finalmente acharam a nossa mala... Minha mala quebrada com tudo mexido dentro,mas pelo menos com roupa, ROOOOOOOUPA, finalmente pude trocar o casaco da Zara mas entendi a lição. Ok, i got it! Dá pra viajar sim levando pouca roupa. Só não sei se quero...
Mas voltando ao que interessa, manhã de sol em Barcelona, resolvemos andar pela Passeig de Grácia atrás das grandes marcas. Na verdade o que a gente queria encontrar mesmo era uma loja do Marc Jacobs mas tudo o que encontramos foram algumas multimarcas que vendem os produtos dele. Então decorem este nome: Santa Eulália. É o nome da loja multimarcas mais chic de Barcelona e se você tiver dificuldade para encontrar uma ou outra marca, aqui nesta loja você vai achar uma grande variedade de produtos entre roupas e bolsas de marcas como Miu Miu, Prada, Marc Jacobs, Escada, etc, etc...E aqui mora o meu grande arrependimento da viagem, pois vi uma bolsa estilo carteira preta da Miu Miu lindinha, com um preço legal e não levei. E o pior é que sou eu quem sempre lembra as amigas quando estamos viajando que quando a gente realmente se encanta por alguma coisa em uma viagem, deve levar na hora senão nunca dá tempo de voltar e comprar caso se arrependa. Se for para se arrepender, melhor se arrepender de ter comprado a bolsa e depois usá-la até não poder mais, do que ficar de mãos abanando. Pelo menos é o que acho...
Não levei a da Miu Miu mas levei outra, de outra marca, na verdade a minha marca favorita e mais não digo.
Daí pra frente, saí eu, de sacolão na mão feliz da vida, a subir as escadas da Casa Batlló para ver mais uma doidera do Antonio Gaudi. Cara, esse Gaudi só podia fazer uso de algum alucinógeno, tipo chá do Santo Daime para ser capaz de tanta viagem numa obra arquitetônica!
Aviso aos que estejam pensando em ir em Barcelona: subam na Casa Batlló, para mim é de onde saem as fotos mais surpreendentes e bacanas da cidade!




Saindo de lá, fomos andar pelo Born para escolher um lugar legal para almoçar.
Num bairro lotado de boas opções, conseguimos achar o PIOR de todos os restaurantes de viagens que já fomos. Bonitinho, cheio de gente arrumada e com um menu del dia apetitoso e em conta, nos sentamos e aguardamos o que deveria ser o nosso primeiro prato: um risoto de três queijos.
Nos chega então um garçom (o único para atender todo o restaurante) com um prato que continha um arroz grudado com algo que parecia ser creme de leite e umas raspinhas de queijo prato em cima. E o pior: na primeira garfada encontro algo que desconfio que não deveria estar ali. Ai. Chamo o garçom e pergunto que diabos era aquilo no meu prato e ouço a resposta que NINGUÉM quer ouvir do seu garçom: " Não sei não, senhora!"E daí eu resolvo que naquele restaurante eu não comeria mais.
Sai todo mundo, procura outro lugar, entramos num italianinho moderno e feioso chamado Gente di Pasta. Comida italiana todo mundo sabe fazer né? Fomos atendido por uma mocinha brasileira simpática que já não se lembrava mais de como falar português, embora só estivesse há 7 meses longe de sua terra natal...Exibicionices patéticas à parte, a mocinha foi bacana e ofereceu drinkzinhos de cortesia para todo mundo.
Pedi uma massa que incluia trufas, não senti o gosto delas, mas também sabe o que mais? Tinha perdido a fome. Pior, estava passando mal!
Continuamos o passeio, andamos pelo Bairro Gótico, passamos pela porta do Museu Picasso que estava fechado infelizmente, depois fomos ao Parc Ciudadela e alguém teve a idéia de subir de teleférico até o Montjuic.
A vista é magnífica e recomendo a fazer a subida por este único fim, já que o teleférico dá num parque que não tem nada para fazer ou ver.
Então pegamos uma taxista que nos levou para conhecer melhor o bairro Montjuic propriamente dito e fiquei com pena de não ter dedicado ali um dia inteiro para este passeio. Da outra vez em que estive em Barcelona lembro-me de ter conhecido bem a área que conta com dois dos museus mais interessantes, como o de Salvador Dali e o de Miró. E eu amo os dois!!!!
Mas enquanto o resto da turma se divertia saltando do carro para tirar fotos, eu me encolhia como se tivesse acabado de comer sushi de urubu!
Saí uma vez para tirar foto no Museu Nacional (lindo,lindo,lindo!) e só. Voltei para o hotel e não dei conta nem de sair para jantar. Noite de rainha, da cama para o trono...
O pior é que só teríamos mais uma manhã em Barcelona pois de tarde sairia nosso vôo para Portugal e eu naquela situação, vamos colocar assim, problemática...
Querem saber como tudo se resolveu? Amanhã eu conto...

quarta-feira, 29 de outubro de 2008

Praia e Paella

Terceiro dia em Barcelona. Depois de tomarmos nosso café (que em espanhol é desayuno), fomos todos visitar o Parc Guëll. O Parc Güell é uma grande área que pertencia à um tal senhor de sobrenome Güell. Este senhor encomendou à Antonio Gaudi que fizesse um projeto para o terreno, concedendo à ele uma casa no local. Assim nasceu o parque com a arquitetura mais louca do mundo.
Um lugar perfeito para passear e tentar imaginar como funcionava a cabeça deste arquiteto catalão que deixou para sempre sua marca em Barcelona. Também um bom espaço para ir com crianças, deixá-las à vontade para correr, patinar, enfim, gastar energia...




Depois do parque, decidimos continuar na egotrip de Gaudi e seguimos direto para a Sagrada Família, a obra prima do arquiteto, que toooooodo mundo já viu pelo menos em fotos.

A Sagrada Familia é a famosa igreja projetada por Gaudi que até hoje não ficou pronta, ainda que tenha se passado mais de dez décadas do início de sua construção.
Muita gente por perto tirando fotos, aquela enchurrada de japoneses como sempre e alguns grupinhos de senhores catalãos dançando uma dancinha (dançar dancinha é ótimo...)chamada Sardana.

Uma graça não acham?

Dali tomamos um taxi e fomos direto para a região de praia começando pelo Port Vell, passando por Barceloneta até chegarmos no Porto Olímpico! Que maravilha!!!!!



Vamos admitir, deu pra ficar com invejinha não deu?

Nesta região tem uma infinidade de restaurantes para almoçar, dispensamos os maiores de rente para o porto com cara de pega-turista e seguimos para uns menorezinhos, em Barceloneta mesmo, aviso que se quiserem comer paella, a dica é a seguinte: perguntem antes se é feita na hora ou não pois muitos alí servem comida congelada o que vamos combinar, pra comer paella congelada a gente come em casa mesmo, né? A vantagem é que os garçons dizem a verdade!
Pena que não lembro de jeito nenhum o nome do lugar que escolhemos,só lembro que era numa esquina, com cara de moderno, pequenino, com toalhas roxas e guardanapos de papel laranja.Comemos uma paella prá lá de sensacional, seguida por uma torta de maçã de lamber os dedos...



Depois de tanta comida, ainda prosseguimos até o final da praia, já no Porto Olímpico, onde tinham uns chiringuitos (como são chamados os bares de praia) tocando um som eletrônico bem legal. E todo mundo se jogou ali mesmo, curtindo o fim de tarde e alguns mojitos...

Nossa noite acabou na Praça Reial, pois como era domingo este lugar turistão era o único que havia com restaurantes abertos. Não recomendo! Legal para passear, mas fujam dos restaurantes que servem em sua maioria uma comidinha pra lá de sem graça e ainda por cima é lotadíssimo!

E amanhã conto o resto. Fui!

terça-feira, 28 de outubro de 2008

Bem Vindos à Catalunya

Continuando... O que todo mundo faz quando chega em Barcelona? Como vocês já sabem,eu fui à Zara, graças à uma mãozinha da TAP. Mas a segunda coisa que fiz foi a que todos fazem quando chegam: fui às Ramblas. As Ramblas são uma série de ruas que se juntam e que ligam a Praça Catalunya ao porto da cidade.Tem ao todo 1 km e 200 metros.Elas se chamam sucessivamente por La Rambla de Canaletes, La Rambla dels Estudis, La Rambla de Sant Josep, La Rambla dels Caputxins, e La Rambla de Santa Monica.As Ramblas de Barcelona tem uma espécie de calçadão por onde os pedestres podem caminhar observando o movimento das ruas, das lojas, restaurantes, cafés e artistas de rua ali existentes. Só que este calçadão fica no meio, sendo ladeado por ruas normais por onde trafegam os carros.
Foi exatamente nas Ramblas, há quase 13 anos atrás, que ví pela primeira vez estas estátuas humanas que só se mexem quando um dinheirinho é jogado para eles, e que hoje existem em praticamente todo o canto, até na minha pacata cidade onde vivo.
Também é nas Ramblas que se encontra o famoso mercado La Boqueria.
Confesso que fiquei mais impressionada com a primeira visita que fiz ao La Boqueria, pois agora de tanto entrar e sair de mercados municipais cheguei à conclusão que o de São Paulo é mesmo imbatível, sem falar que é muito mais bonito, com aqueles imensos painéis de vitrais. O que é legal de ver no La Boqueria é a variedade de frutos do mar que simplesmente não existem por aqui. Uns caranguejos gigantes e vermelhos chamados de centolla. As lagostas únicas que em terras catalãs recebem o nome de lavagantes.E outros bichos marinhos que sinceramente não sei se teria coragem de comer...
Saindo das Ramblas fomos dar uma passeadinha básica só no comecinho da Passeig de Grácia, que é digamos assim, a Champs Elysées de Barcelona. Larga, chic, cheia de cafés e bares de tapas e com as melhores lojas de alta costura existentes. Bom, quem conhece Paris sabe que não é extamanente na Champs Elysées que ficam as top labels do mundo, e sim principalmente na Av. Montaigne e na Faubourg Saint Honorè, mas Paris é Paris e só ela se dá o luxo de ter três das ruas mais chics e poderosas do mundo em uma mesma cidade...
Ok, Julia, voltando a Barcelona, pode se dizer que a cidade tem sim uma atmosfera parisiense com seus prédios em arquitetura francesa e sua gente bem vestida e alegre lotando os cafés nas calçadas. Mas Barcelona tem alma própria e esta alma é catalã! Ao ponto de todas as informações turísticas nas placas estarem escritas em catalão seguido de inglês. É gente, por aqui o espanhol é a terceira lingua, acredite se quiser, e está cada vez mais sumindo entre as novas gerações. Quanto mais jovem forem os barcelonetas, menos sabem falar espanhol, o que me deixa intrigada pois nunca ví uma cultura que se feche ao mundo por completo dar muito certo com o passar do tempo. Num tempo em que o planeta está globalizado e que as pessoas já falam não somente duas mais três, quatro línguas, como não estranhar um povo que simplesmente não queira nem mais aprender a língua dominante de seu próprio país? É, mas este é o povo catalão, teimoso e orgulhoso, cabeça-dura, exatamente como eu-que não por acaso descendo de lá...
Chega à noite e estávamos prontos para o nosso primeiro encontro gastronômico da temporada: o Comerc 24.
O chef Carlos Abellan passou 8 anos trabalhando na cozinha do El Bulli, o megafamoso restaurante de Ferran Adrià. E quando achou que já podia alçar vôo próprio, abriu seu restaurante no bairro do Born, uma espécie de soho barceloneta, cheio de bons restaurantes, galerias de arte e o incrível Museu do Chocolate.
Mas vamos ao que interessa. Chegamos lá e fomos recebidos por uma moça que nos levou à uma mesa estrategicamente colocada ao lado da cozinha aparente, onde podíamos ver todo o staff trabalhando na confecção dos pratos.
Comecei gostando muito do ambiente, clean e chic, como mostra o detalhe da decoração da mesa:


Daí, todo mundo escolheu o menu degustação mais caro e mais completo. Afinal já que se estava ali era para aproveitar tudo, não é mesmo?

Então a primeira gracinha, uma degustação de azeites, do mais fraco ao mais encorpado, passando por diversas regiões da Espanha, como Granada, Andaluzia e a própria Catalunya.


E depois...

macadâmias douradas e azeitonas recheadas com anchovas


filetes de lagosta envolvidos em tiras finíssimas de abacate para ser comido com guacamole. Simplesmente lindo e divino!


Um peixe local com cítricos e no segundo pratinho as almeijoas que parecem como se a gente mergulhasse no mar de boca aberta.


Os ravioles de morilles


A versão do melão com presunto, só que era um folhado de finíssimas camadas de melão com presunto ibérico. Essa eu adorei!


O Kinder Ovo, a especialidade da casa, que é um creminho a base de ovos que vem dentro da casca intacta com uma surpresinha dentro, daí o nome. A surpresa? Trufas negras, baby...


Ok, ainda teve um monte de outros pratinhos, como o delicioso prato de carne, mas eu vou pular logo para este aqui:


A sobremesa, claro. Composta de um suquinho meio mousse a base de menta, maracujá e framboesa, uma outra mousse de iogurte com musli e novamente framboesas, uma espécie de biscoito de chocolate feito na casa, sacam o Oreol americano, pois era quase isso,uma tarte de manga, uma quenelle de ganache de chocolate regada por um azeite fantástico e duas outras que já nem lembro o nome mas que adoraria comer agora mesmo!

E depois de tudo, assistimos todos os cozinheiros lavando cada parte do restaurante, chão, prateleiras, teto, panelas, como se disso dependesse a vida de cada um. E olha que quem cozinha em um restaurante deste nível é gente que já estudou em Le Cordon Bleus da vida...

Amanhã tem mais gente. Vou parar que me deu fome...Adios!

segunda-feira, 27 de outubro de 2008

Primeiro Capítulo


EU, DE CASACO NOVO COMPRADO NA ZARA
Oi gente, finalmente cheguei. E vou contar a minha viagem para vocês em pequenos capítulos.
Como já tinha dito,há dez dias atrás parti para uma pequena viagem com meu marido e mais um casal de amigos com destino a Barcelona e depois Lisboa. Já tínhamos visitado as duas capitais antes então foi mais um reencontro. Mas que reencontro maravilhoso este.
Agora vou logo avisando: viajar para a Europa saindo do Brasil definitivamente não é coisa para principiantes. Ainda mais quando se sai de uma cidade como Belém, que não tem vôos diretos para nenhuma cidade do exterior. Isso mesmo, nenhum, então todas as viagens internacionais viram verdadeiros e enormes desafios ao cansaço e à paciência. Tomemos minha mais nova viagem como exemplo:pegamos um avião saindo daqui com destino à Fortaleza, as nove horas da manhã. Chegamos na cidade ao meio dia mais ou menos sendo que o vôo para Lisboa só sairia as oito da noite. Metade do dia para esperar e ninguém sabia o que fazer... Resolvemos ir direto à um restaurante, o bom Camarões, que fica na praia de Meireles, bem na orla, é grande e elegante, despojadamente bonito e que serve bons pratos a base de frutos do mar como o nome sugere. Recomendo. Claro que o almoço terminou ainda cedo para ir para o aeroporto mas como ninguém do grupo estava se sentindo in the mood para fazer turismo em terras cearenses, resolvemos voltar mais cedo mesmo para o aeroporto para fazer o check in com tempo de sobra e poder desfrutar logo do freeshop.
Só, que o balcão da TAP só abre para o check in três horas antes do vôo então tivemos mesmo que ficar sentados na área de alimentação esperando que o referido balcão abrisse. Ok, abriu, fizemos o check in e tivemos a informação de que nosso vôo iria atrazar. Juro, quem nunca viajou por Tap antes que jogue a primeira pedra, não me surpreendi. O atrazinho foi de mais de duas horas o que sinceramente me deixou muito preocupada pois em Lisboa iríamos ter nova conexão, para Barcelona.
Finalmente estávamos sentados em nossos lugares no avião. Dei uma olhada nas tvs individuais para ver se os filmes anunciados na revista da empresa estariam mesmo passando. Resposta: não! Nenhum filme que prestasse e mesmo assim, ainda que escolhesse algum teria de me submeter ao horário da própria tv que passava todos os filmes simultaneamente a partir de uma certa hora que só sendo mágica para descobrir.É, esse vôo ia ser longo...
Chegamos finalmente, depois de umas seis horas e quarenta minutos de puro tédio e dores nas costas. E fomos logo conduzidos à uma fila gigantesca para fazermos o controle de imigração. Chegou a nossa vez e eu e meu marido nos dirigimos à um senhor que nos fez algumas perguntas básicas, tipo quantos dias iriamos ficar em Lisboa, em Barcelona, nomes dos hotéis, etc, etc... Até aí tudo bem, já sabia que a imigração de Portugal é bem chatinha mesmo. O que me deixou sem entender nada foi o interesse do agente federal na minha profissão. Primeiro ele perguntou o que eu fazia:
-Empresária.
"-De quê?"
-Tenho uma empresa de fabricação de bolos e doces artísticos para banquetes e grandes festas.
"-Mas é uma empresa mesmo?"- juro que não saquei qual era a desse senhor de perguntar uma coisa dessas. Mas ok, continuei com a paciência de Jó...
-Sim, senhor. É uma empresa com 14 funcionários.
"-E faz bolo?"-ai Jesus...
-Claro"
"-Mas a senhora faz os bolos pessoalmente?"
A essa altura eu já estava achando que o cara queria me contratar para a festa de casamento dele ou algo do gênero, já que até agora não entendi o que isso poderia ter a ver com a minha permanência na Europa.
-Sim senhor, faço alguns, outros minha equipe faz.
"-Ah, então a senhora não precisa mais colocar a mão na massa..."
-Não senhor, não preciso.
E assim, meu passaporte recebeu o devido carimbinho de boas vindas.
E corremos para tentar pegar o vôo da conexão que graças à Deus e à Tap, também estava atrazado. Passamos novamente pelo raio x, tira o blazer, meu marido tira a jaqueta e como se tivéssemos tempo sobrando, a esquece lá, só lembrando quando já estávamos na fila de embarque. Corre de volta, pega a jaqueta e somos os últimos a embarcar...
Ufa, estávamos novamente sentados em nossos lugares em nosso terceiro vôo em menos de 24hs tentando relaxar, quando se sentou junto de nós, juro, o homem mais fedorento que já havia visto-ou sentido nesta minha vida! Pegue toda a catinga que há neste mundo. Agora triplique: pronto, é mais ou menos assim que o moço cheirava. E num vôo lotado sem possibilidades de troca de assento. Me encolhi na poltrona, literalmente passando mal, peguei meu casaco e me cobri toda com ele passando as próximas duas horas sem tirar a cara para fora nenhuma vez. Minto, tirei umas duas vezes e me arrependi amargamente.
Por fim, chegamos em Barcelona. Alívio? Nãããããão, nada disso. Nossas malas foram todas extraviadas. TODAS!!!! A minha, a de meu marido, a dos meus amigos.
E assim, descobri como é sim possível viajar com pouca roupa meus amigos. Ainda que por um dia e meio. Viu como a necessidade ensina?
Nunca em toda a minha vida achei que fosse começar uma viajem para a Europa pela ZARA mas foi assim que aconteceu. E amanhã eu conto o resto...

quarta-feira, 15 de outubro de 2008

Eu E Minhas Malas


Estou arrumando malas. Como já postei aqui antes, vou fazer uma viagenzinha rápida nesta sexta e desde ontem estou verificando que roupas vou levar, casacos, etc... Nunca fui daquelas mulheres que carregam tudo numa malinha compacta-aliás, como gostaria-mas simplesmente não consigo...Lembro-me da primeira vez em que viajei para a Europa, eu estava dura, eu e meu marido em início de casamento e mais um casal em igual situação financeira. Então combinamos de fazer uma viagem estilo mochilão pela Europa, ficando em pousadas e hotéis mais baratos e andando de trem de um lado para o outro.O outro casal, claro, viajou com enormes mochilões apropriadíssimos, com bolsos e lugares para tudo. Já eu... Eu apareci com duas enormes malas,uma delas com rodinhas defeituosas, eu tinha que sair arrastando elas pelas ruas puxando a alça,um verdadeiro horror. Meus amigos apelidaram elas de Rex e Tob... Imagina subir com Rex e Tob nos trens? A trabalheira foi tanta que no meio da viagem resolvemos despachar Rex de volta para o Brasil!
De lá pra cá a qualidade das malas aumentou, é verdade. O tamanho continua o mesmo...
Outra coisa que definitivamente aumentou foi o ítem maquiagem. Antes, levava uma bolsinha pequena contendo uns dois glosses, pó compacto, um joguinho de sombras, lápis de olho e rímel.Agora? Ahh, agora... Agora levo tudo isso acima só que são mais glosses e mais sombras, além de delineador, corretivos, um pincel especial para sobrancelhas, filtro solar, creme para as mãos, para o rosto, para a região dos olhos além de hidratante para o corpo senão minha pele fica uma droga. Isso é ter quase 40 anos...
E agora cá estou eu, arrumando minha mala e decidindo se levo o casaco vermelho que comprei num arroubo de loucura e nunca tive coragem de usar, se vai estar frio o suficiente para o sobretudo chic preto gom golinha de pêlo, se aquele moderninho que só usei uma vez vai combinar com o resto da produção, se vou conseguir usar as botas que tanto demorei para achar, botas estas que nem deveria usar já que tenho pernas grossas, mas que mulher dos trópicos resiste à um par de botas longas de montaria? Enfim, vou ter que decidir hoje como vou estar vestida pelos próximos 10 dias e convenhamos, isso não é tarefa das mais fáceis para nenhuma mulher...
Agora vou indo que além da minha, ainda me comprometi de arrumar a do meu marido e eu mesma que ofereci, a tonta...
Até a volta.

Por Dentro do Marais


Le Marais é um bairro da cidade de Paris, que abrange parte do 3º e 4º arrondissements, situado na zona direita, ou norte, do Rio Sena. É um bairro histórico, e frequentado pela nobreza até finais do século XIX.

Atualmente é uma zona turística, marcada pela presença judaica, desde o final do século XIX e por gente descolada, sem contar que para mim, o Marais é o bairro mais tipicamente parisiense de todos.

Inúmeros hoteis particuliers, galerias de arte, cafés estilosos e lojas de grife se espalham ao redor do bairro, que fica ao leste da romana rue St-Martin e da rue du Renard.
O Marais é a região favorita para a caminhada aos domingos, já que muitas lojas ficam abertas – mas, se vier durante a semana, aumentam as chances de andar pelos lindos pátios. A rue des Francs-Bourgeois, onde ficam casas impressionantes e lojas originais, é a espinha dorsal do Marais e fica mais aristocrata quando deixa para trás as lojas de roupa da rue Rambuteau. Duas das mais refinadas residências do século 18 são o Hôtel d'Albret (número 31), que vira casa de concertos de jazz durante festival Paris quartier d'été, e o palaciano Hôtel de Soubise (número 60), dos arquivos nacionais.

A movimentada rue du Temple, outrora a rua que levava à igreja dos Templários, está cheia de surpresas. Perto da rue de Rivoli, a Latina é especialista em cinema latinoamericano e tem bailes de tango no andar superior. No número 41, uma arcada leva à antiga Aigle d'Or, hoje o caféthéâtre Café de la Gare.No final da rue du Temple e nas ruas ao redor, como a rue des Gravilliers, na área da antiga Chinatown de Paris, há muitas lojas de bijuteria, bolsas e atacadistas.

Fachada de loja na Rue du Temple, no Marais

As galerias de arte contemporânea, como a Yvon Lambert, estão escondidas nos elegantes hôtels particuliers. Para comer, vá até a rue de Bretagne, no chique Chez Omar , famoso pelo cuscuz, e no Marché des Enfants-Rouges, um dos mercados mais antigos da cidade – fundado em 1615 como orfanato, onde as crianças usavam uniforme vermelho.

A maravilhosa Place des Vosges e o Museu Picasso também ficam no Marais


E por último, dou a dica da Brasserie Bofinger, uma das mais chics de Paris e bem no coração do Marais(5 rue de la Bastille, metrô Bastille). Avise a sua amiga que adooora Nova Iorque que não foi a Bofinger que copiou o Balthazar de N.Y e sim o contrário...

Super belle èpoque, a Brasserie Bofinger tem nos cardápios alguns autógrafos de gente que já passou por lá. Tipo Madonna e Sir Sean Connery... Tá bom pra você?

sexta-feira, 10 de outubro de 2008

Eu Quero!

A Louis Vuitton mostrou muita perna de fora e muita etnia colocando na passarela looks meio tribais em seu desfile na semana de moda de Paris. Mas o que eu AMEI mesmo foram as bolsas:








Gostei principalmente da primeira.
Mas obviamente ficaria muito feliz se pudesse ter todas no meu armário, bien sur...

quinta-feira, 9 de outubro de 2008

Faça O Teste

Nada a ver com viagens. Mas descobri este teste e achei gracinha...



Esse foi o meu resultado.Vejamos: pouco maleável mas mais acessível que muita coisa que rola por aí.Tipo não gosto de qualquer coisa, não aceito qualquer coisa, tenho opnião firme mas até que sou simpáticazinha? O visual meio retrô definitivamente combina comgo. É, pode ser...

quarta-feira, 8 de outubro de 2008

Acontecendo


QUEREM COMPRAR UM PEDACINHO?
Oi povo! Estava lendo os jornais para dar uma vista no que está rolando em Paris para contar para vocês e descobri uma coisa no mínimo inusutada: A casa de leilões Drouot's et Sotherby's em Paris vai leiloar pedaços da Torre Eiffel. Isso mesmo! Daqui a algumas semanas, dois pedaços provenientes das escadarias da famosa torre vão estar a venda para quem estiver a fim de desembolsar algo em torno de 180.000 euros, valor que foi pago pelo arrematador de um pedaço da mesma torre, leiloado anteriormente. Ué, já tinham feito isso antes?
Para quem vai estar em Paris de agora até 31 de dezembro, o horário para subir na torre pelo elevador vai de 09:00 hs até 23hs:45,sendo que para o último piso encerra um pouco mais cedo, as 22h30. Se for de escada, o último acesso é apenas até as 18:00hs. E a propósito ela continua azul, diferente do que foi anunciado antes, quando o governo resolveu homenagear a União Européia, na qual a França é a atual presidente, colorindo a torre e suas milhares de luzes de azul,homenagem esta que só iria até começo de setembro. Pelo jeito gostaram, só não sei até quando ela vai ficar assim! Mas está linda, esta foto fui eu quem tirou, já tinha até postado aqui antes, mas é tão linda que merece o repeteco!
Também vai estrear nesta semana em Paris o filme Ensaio Sobre A Cegueira, do nosso diretor brazuca Fernando Meirelles. Deve ser no mínimo interessante ver um filme mezzo brasileiro mezzo americano em Paris, não? Sem contar que José Saramago é português... Soube que lá em Cannes as opniões sobre o filme foram bem divergentes-teve gente que amou e gente que odiou-tanto é que o diretor fez algumas mudanças depois do festival e antes de o filme estrear em circuito comercial. A conferir.
Por último, quem estiver em Nancy vai poder conferir a trigésima quinta edição do Nancy Jazz Pulsations,com nomes do calibre de Richard Galliano, DeeDee Bridgewater, Rokia Traoré e Suzanne Vega. Peraí, mas esta Suzanne Vega não era a que cantava My Name Is Luka, nos anos 90? Cantora de jazz agora?

Suzanne Vega nos tempos de Luka

Et aujourd'hui repaginada de francesa: " Luka quem?"

Enfim, amanhã volto com mais novidades da nossa amada França.
Bisous...

terça-feira, 7 de outubro de 2008

Essa Falta de Tempo É Tamanha...

Oi gente, mil desculpas por estes dias sem blogar, acontece que minha vida está uma loucura, tanto no trabalho quanto em casa. Aqui onde moro, em Belém, é a semana do Círio de Nazaré, para quem não sabe, a segunda maior procissão do planeta, só perdendo em tamanho para a de Fátima em Portugal. E acontece de eu morar exatamente na frente de onde a Santa passa então todos os anos recebo aqui em casa hóspedes que vem de fora para assistir a procissão, além de realizar anualmente o almoço do Círio aqui em casa com todas aquelas comidas típicas de paraense que você nem quer saber, decoração, chamar garçon, dar um trato geral na casa, etc, etc, etc...E ainda por cima dentro de 10 dias estarei viajando!!!! Sim, mais uma vez para o velho mundo, de onde pretendo voltar cheeeinha de novidades para este blog. Desta vez meu destino será entre Lisboa e Barcelona, cidades que já conheço mas que agora quero dar um olhar mais profundo, sabe? Tenho um carinho especial pelas duas, Barcelona por ter sido a primeira cidade da Europa que eu conheci e a primeira a gente nunca esquece,né? E finalmente Lisboa pois morando e Belém não tem como ir a Lisboa e não icar comparando, é tudo tão parecido, mas ao mesmo tempo é mais grandioso e maior, para mim ir a Lisboa é como olhar o closet da mãe da gente quando a gente é garota. Tem o seu estilo, parece com você mas ao mesmo tempo é algo maior, mais profundo, será que estou conseguindo me fazer entender?
É isso aí, vou tentar ter um pouco mais de tempo dentro destes dias para postar aqui, assuntos não faltam, o que falta é tempo, meus amigos!
Bisoussss

sexta-feira, 3 de outubro de 2008

Um Milagre da Vida


Eu e minha melhor amiga Ivana em uma de nossas viajens
Este blog não é para falar de minha vida pessoal, mas hoje peço licença para falar de um milagre da vida: o nascimento de um bebê!
Conheci minha amiga Ivana quando comecei a namorar com meu marido, na época eles trabalhavam juntos na mesma secretaria do estado. Inicialmentte se tornaram amigos pois os dois tem o mesmo senso de humor refinado e inteligente. Um dia combinaram de sair juntos com seus respectivos, eu, na época namorada e ela com seu recém marido. Nunca mais nos largamos. Eu, meu marido, ela e Beto nos tornamos um quarteto inseparável. E especialmente nós duas fomos descobrindo tantas afinidades, como o gosto por uma linda mesa, os nossos jantares temáticos, nossas manias de arrumar álbuns impecáveis, nosso humor de rir de tudo e de todos e sobretudo de nós mesmas e o principal, nosso amor por nossos maridos e nossos valores igualmente parecidos, que logo viramos a melhor amiga uma da outra.
De lá pra cá são quase 17 anos de amizade. Ela viu minha filha maior crescer e se tornar adulta e meus filhos menores nascerem. Ivana se tornou a tia deles e o Beto, o tio mais querido. Nossos casamentos passaram pelas provas inevitáveis da vida e foram superando cada obstáculo para se tornarem a fortaleza que são hoje.
Só uma coisa faltava a esta minha grande amiga: um filho! Ivana e Beto passaram mais de uma década e meia esperando este presente de Deus e hoje, depois de tantos anos, o Otávio chegou!
Nem posso expressar o quanto estou feliz e emocionada com esta chegada. O Otávio é lindo como minha amiga, nasceu enorme, com 4.250g e 51 cm. Um bebezão como convinha à um nenêm tão esperado!
Desculpem-me então de tomar o tempo de vocês com algo que só me diz respeito, mas é que hoje não saberia escrever sobre Paris ou desfiles...
O nascimento do Otávio é melhor do que todas as viagens que já fiz a Paris!

quarta-feira, 1 de outubro de 2008

Maison Martin Margiela na Paris Fashion Week

A Maison Martin Margiela é uma das próximas griffes que desembarcam em São Paulo já no próximo ano. Martin Margiela é com certeza a figura mais misteriosa do fashion business. O estilista que jamais vai a um dos seus desfiles, simplesmente não tem uma única foto sua estampando qualquer coluna que seja pelo mundo. Isso mesmo, ninguém tem a menor noção de como ele é: se loiro, moreno, alto, baixo, ou até mesmo se é homem ou mulher (se bem que no meio dos criadores de moda esse é o detalhe que menos tem importância)...
Talvez por isso seu último desfile na Semana de Moda de Paris, tenha trazido as modelos com os rostos completamente cobertos! Numa season "morna" em que muitos estilistas vem repetindo o que já foi feito na última coleção e deu certo-a palavra de ordem é vender- Martin Margiela teve a coragem de ousar e apresentar um desfile conceito, perto daqueles de antigamente, em que o que se via nas passarelas era uma coisa e o que se usava era outra.
Não obstante, Margiela conseguiu passar o recado do que está valendo: futurismos, metalizados e o resgate de alguns ícones como ombros estruturados (ombreiras de volta meninas, como eu temia...), camisetonas slogans bem anos 80, cabelo afro flower power, blazer acinturado e o look tudo-numa-cor-só.
Vejam:

Blazer branco estruturado, ombreiras e o único look normal do desfile


Blazer molinho em tecido tecnológico. Lembrei da jaqueta da Balenciaga.


Mini branco e preto estilo o gato estraçalhou minha roupa e eu gostei!


Lembram das crinas de cavalo do Alexandre Herchcovitch alguns SPFW atrás? Pois eis que chega o vestido-cabelo.


Camisetonas slogans soooooo anos 80!


Jersey metalizado. Como deve ter sido difícil o trabalho destas modelos...


O look tudo combinadinho numa única cor



O bolo humano que comemora os vinte anos da marca


A versão do longo preto e uma noiva


Final dos desfiles com rostos descobertos

e


o convite para o desfile.

Fico divagando se o próprio Martin Margiela não assiste seus desfiles lá da platéia mesmo, anônimo.

Imagine fazer parte do alto e seleto mundo da moda francesa e ao mesmo tempo ter o luxo do anonimato e da privacidade?

Aplausos...